Disciplina - Matemática

Matemática

24/06/2009

Fórmulas não estão dispensadas no ENEM

Ninguém duvida que o Enem privilegia o raciocínio lógico em vez da decoreba. O perigo está em acreditar que o fera pode dispensar as fórmulas em definitivo. Na verdade, o segredo está na compreensão dos caminhos que levam à solução do problema. Em se tratando de matemática, eis a questão central e indispensável no novo Enem, sobretudo para quem vai tentar vestibular da UFPE, uma vez que a disciplina quase dobrou o peso, saindo de 8,33% para 15%.
Estará em jogo a capacidade de interpretar esquemas, gráficos e tabelas que encerram um conceito matemático. “Nesse contexto, o aluno precisa entender por que aquela fórmula é usada e para que serve, traçando estratégias”, diz o professor de matemática José Edeson Siqueira, do Colégio Equipe.
Uma única questão pode mobilizar vários conteúdos e habilidades não apenas da matemática, mas também de outras áreas do conhecimento. Assuntos como função exponencial (matemática), cálculo de meia-vida (química e física) e decaimento radioativo (química e biologia) podem aparecer num mesmo problema.
Há o caso de se reunirem mais de dois temas matemáticos num só enunciado. Quando o Enem sugere o uso da geometria para representar a realidade e agir sobre ela, por exemplo, podem estar envolvidos conceitos como cálculo de áreas, percentagem e razões. Mas nada estará explícito: o estudante deverá interpretar a questão para descobrir que caminhos seguir.
“Haverá contextualização e abordagem multidisciplinar, trazendo situações do dia a dia que podem traduzir fenômenos físicos, químicos, biológicos.” Para encarar desafio, bagagem cultural e capacidade de interpretar farão a diferença.

Fonte: Jornal do Comercio
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