Matemática
06/11/2009
Performance matemática brasileira conquista 6° lugar em festival canadense
A University of Western Ontário do Canadá promove um festival anual de Performance Matemática Digital. Este ano um tabalho brasileiro produzido com a colaboração de estudantes da 8.ª série da Escola Estadual Heloisa L. Marasca do município de Rio Claro, SP ficou em 6º lugar. A peformance premiada denomina-se "Padrões" cuja narrativa digital e música foram produzidos por Ricardo Scucuglia, membro do Grupo de Pesquisa em Informática, outras Mídias e Educação Matemática da Universidade Estadual Paulista – UNESP, Campus de Rio Claro, SP.
Associar a informática a criações artísticas no campo da Educação Matemática é o objetivo do projeto Performance Matemática Digital (Digital Mathematical Performance). No Brasil, o projeto é desenvolvido pelo professor Marcelo Carvalho Borba, do Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE), campus de Rio Claro, em parceria com George Gadanidis, da University of Western Ontário, Canadá, o trabalho investiga a elaboração de aplicativos e hipertextos em um ambiente on-line para o ensino dessa ciência. Aplicativos são softwares destinados a facilitar tarefas em informática, enquanto os hipertextos são textos em que palavras ou frases em destaque, ao serem clicadas, remetem a outras informações.
A pesquisa busca enriquecer a atividade educacional com recursos como a performance, que, no meio artístico, envolve uma ação que funde linguagens distintas, como vídeo, música, dança, pintura. “O projeto investiga a performance digital, focado na temática de ensino matemático, em um ambiente on-line, e como isso pode reestruturar o modo de se fazer e ensinar Matemática quando são utilizadas as tecnologias digitais”, diz o professor Borba, coordenador do Grupo de Pesquisa em Informática, outras Mídias e Educação Matemática (GPIMEM) do IGCE.
Para encontrar as respostas sobre a relação entre artes e educação matemática, os professores analisam a literatura sobre artes cênicas, performances artísticas e poesia, e aprendem teorias que podem ser utilizadas no novo ambiente educacional. Os pesquisadores entrevistam ainda artistas e pesquisadores de artes e educação matemática para conceber materiais transdisciplinares e multimídia. Um exemplo disso é um poema cujo tema são as retas paralelas, interpretado ora por um coral infantil, ora por um intérprete em língua portuguesa, que pode ser encontrado na página do professor Gadanidis.
O festival canadense é um projeto desenvolvido por George Gadanidis (UWO), Susan Gerofsky (UBC), e Rick Jardine (UWO).
No festival deste ano, ao todo, 105 performances estavam concorrendo. A maioria destas performances foram criadas por estudantes e professores do Canadá. No entanto, a performance criada juntamente com estudantes da Escola Estadual Heloisa L. Marasca de Rio Claro/SP conquistou a sexta colocação junto ao comite de matemática.
Clique aqui e acesse todas as performances digitais que participaram do festival.
Clique aqui e conheça a performance brasileira premiada.
Fontes: GPIMEM, Digital Mathematical Performance, e Math Performance Festival
Associar a informática a criações artísticas no campo da Educação Matemática é o objetivo do projeto Performance Matemática Digital (Digital Mathematical Performance). No Brasil, o projeto é desenvolvido pelo professor Marcelo Carvalho Borba, do Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE), campus de Rio Claro, em parceria com George Gadanidis, da University of Western Ontário, Canadá, o trabalho investiga a elaboração de aplicativos e hipertextos em um ambiente on-line para o ensino dessa ciência. Aplicativos são softwares destinados a facilitar tarefas em informática, enquanto os hipertextos são textos em que palavras ou frases em destaque, ao serem clicadas, remetem a outras informações.
A pesquisa busca enriquecer a atividade educacional com recursos como a performance, que, no meio artístico, envolve uma ação que funde linguagens distintas, como vídeo, música, dança, pintura. “O projeto investiga a performance digital, focado na temática de ensino matemático, em um ambiente on-line, e como isso pode reestruturar o modo de se fazer e ensinar Matemática quando são utilizadas as tecnologias digitais”, diz o professor Borba, coordenador do Grupo de Pesquisa em Informática, outras Mídias e Educação Matemática (GPIMEM) do IGCE.
Para encontrar as respostas sobre a relação entre artes e educação matemática, os professores analisam a literatura sobre artes cênicas, performances artísticas e poesia, e aprendem teorias que podem ser utilizadas no novo ambiente educacional. Os pesquisadores entrevistam ainda artistas e pesquisadores de artes e educação matemática para conceber materiais transdisciplinares e multimídia. Um exemplo disso é um poema cujo tema são as retas paralelas, interpretado ora por um coral infantil, ora por um intérprete em língua portuguesa, que pode ser encontrado na página do professor Gadanidis.
O festival canadense é um projeto desenvolvido por George Gadanidis (UWO), Susan Gerofsky (UBC), e Rick Jardine (UWO).
No festival deste ano, ao todo, 105 performances estavam concorrendo. A maioria destas performances foram criadas por estudantes e professores do Canadá. No entanto, a performance criada juntamente com estudantes da Escola Estadual Heloisa L. Marasca de Rio Claro/SP conquistou a sexta colocação junto ao comite de matemática.
Clique aqui e acesse todas as performances digitais que participaram do festival.
Clique aqui e conheça a performance brasileira premiada.
Fontes: GPIMEM, Digital Mathematical Performance, e Math Performance Festival
