Disciplina - Matemática

Matemática

29/08/2012

Histórias de superação

Campeões da Olímpiada de Matemática têm histórias de superação

O pódio foi o palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. E as medalhas vieram das mãos da presidente da República Dilma Rousseff. E foram muitas: ao todo, 500 vencedores.

Sabe quem está se sentindo muito bem? A turma premiada na segunda-feira (27), no Rio de Janeiro. Eles são os campeões nacionais da olimpíada de Matemática da rede pública.

O pódio foi o palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. E as medalhas vieram das mãos da presidente da República Dilma Rousseff. E foram muitas: ao todo, 500 vencedores. “O caminho do Brasil passa pela vida de cada um de vocês”, disse Dilma.

O ouro, vindo dos números, já se multiplicou no pescoço das gêmeas Marli e Marisa. E elas revelam: o maior estímulo para essas conquistas veio da força de vontade individual.

“Se dependesse da escola, não estaria aqui e, talvez não estivesse na faculdade”, conta Marli Cantarino.

“Muitos alunos não têm interesse e acham difícil. E os professores têm que mostrar que não é difícil, porque em todas as áreas da vida, a Matemática vai ser fundamental”, afirma a estudante Marisa.

“Depois que a gente domina a Matemática, tudo fica mais fácil”, diz o estudante Ricardo da Silva.

André Melo nem sabia que se dava bem com a Matemática. Foi inscrito meio por acaso nas Olimpíadas de Matemática. Ganhou e não parou mais.

A primeira medalha que André ganhou em olimpíada de Matemática foi quando ele tinha 12 anos. Com 13 veio a segunda. E assim por diante. Hoje, ele tem 17 anos, está cheio de medalhas e se prepara para tentar uma vaga nas melhores escolas de engenharia do Brasil.

E quando alguém faz barulho perto da casa dele, pede silêncio. Ele está estudando. Nem a mãe escapa.

“Às vezes eu estou conversando com a minha mãe, a gente esquece que ele está estudando e vem o famoso pedido de silêncio”, brinca a mãe de André.

Os títulos já renderam para ele um computador e um tablet. E o campeão ensina: Matemática exige repetição de exercícios e muita atenção.

E também ajudaria um bom empurrãozinho de quem deveria ser o maior interessado na formação dos nossos futuros cientistas: da escola.

“Acho que o importante é o incentivo do professor, porque muitos dos que gostam, por não ter incentivo, acabam desistindo, ou não descobrindo que gostam”, afirma.

O coordenador da olimpíada concorda. Para ele, é preciso: “Investimento. É preciso que os professores e diretores de escola acreditem nos seus alunos, invistam nos seus alunos. Só falta isso”, diz.

Esta notícia foi publicada em 28/08/2012 no Bom Dia Brasil. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.
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