Matemática
21/03/2008
Modelagem matemática no combate à dengue
Apesar das duas décadas de ações de controle ao mosquito transmissor da dengue, a epidemia da doença ainda ameaça a região. A antiga técnica do fumacê (dispersão de veneno usando um veículo que circulava pelas ruas) foi abolida por conta de sua ineficácia. Nos últimos anos, a nebulização (colocação de inseticida diretamente nos imóveis) tem sido a maior aliada das autoridades de saúde. Agora, a novidade no combate ao Aedes aegypti vem do meio acadêmico.
Trata-se de uma técnica desenvolvida pelo matemático Roberto Carlos Antunes Thomé que combina uso de inseticida e de mosquitos machos estéreis.
Os coordenadores do PMCD (Plano Municipal de Controle da Dengue) na região analisaram o estudo, que foi tese de doutorado em 2007, no Imecc (Instituto de Matemática, Estatística e computação Científica) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Amauri de Souza, que está à frente do plano em Americana, considerou interessante o processo do matemático na tentativa de realizar um controle efetivo da população de Aedes, conciliando técnicas de controle químico com a dispersão de insetos machos esterilizados em laboratório.
Fonte: O Liberal.
